►Biossegurança: o que é e qual a sua importância.
A biossegurança é um sistema e o controle da infecção é um processo. A primeira é mais ampla, e pressupõe um conjunto de ações globais; o segundo é mais específico, e pede ações pontuais com um fim imediato.
Segundo a ANVISA a biossegurança é uma “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”
Existe uma postura Woson tanto frente à Biossegurança como ao Controle da Infecção. O desenvolvimento de conceitos e sua aplicação à linha de produtos são essencialmente voltados para ambientes de alto risco como consultórios e centrais de esterilização nos ambientes de tratamento de saúde. Por isso seus produtos seguem os mais rigorosos princípios de segurança disciplinados pelas normas nacionais e internacionais, sempre visando a prática profissional com segurança e bons resultados para profissionais diretos e de apoio, bem como para pacientes.
O conjunto de ações, dentro de ambientes odontológicos, médico-hospitalares e laboratoriais, busca eliminar ou minorar riscos de profissionais e pacientes relacionados aos tratamentos de saúde, produção, educação, pesquisa e desenvolvimento tecnológicos e prestação de serviços. A biossegurança adquire caráter crucial por serem estes ambientes considerados críticos e com alto risco de contaminação.
A biossegurança responsável está na essência de suas ações e desenvolvimento de produtos. Logo, a visão Woson procura ser global e todos os aspectos biosseguros passam a ser relevantes.
►CONTROLE DE INFECÇÃO
Entende a Woson que o Controle da Infecção, para ser efetivo, exige um rigoroso protocolo dos atos biosseguros, em forma de corrente. “A corrente nunca é mais forte que seu elo mais fraco”, nos ensina a cientista Izabel Yoko Ito. Então, seus elos devem ser igualmente respeitados e praticados com a mesma atenção e propriedade. Do descarte de um instrumental contaminado até sua reutilização, todas as ações devem seguir um rigoroso protocolo, sem o que não se praticará uma biossegurança e um controle de infecção responsáveis. Uma ação mal executada é um elo que se rompe e, neste caso, a corrente de proteção contra a infecção de profissionais e pacientes não produzirá o efeito desejado.
►Central de Material e Esterilização (CME)
Uma Central de Material e Esterilização (CME) bem planejada e equipada é fundamental para a prática correta de um controle de infecção eficaz. Uma sequência de procedimentos se impõe: limpezas mecânica e ultrassônica; enxágue, secagem e inspeção visual de superfícies; envelopamento ou empacotamento, identificação e datação; esterilização, secagem absoluta dos pacotes, nova inspeção visual dos lacres ou selamentos e armazenagem para posterior reutilização.
Uma vez reutilizado e recontaminado o instrumental, todo o processo se reinicia, e assim segue, ciclicamente. A estrutura física de uma CME deve ser planejada de tal forma que facilite a prática da forma mais natural possível desses procedimentos protocolares previstos.
Tão importantes como praticar corretamente os atos e procedimentos acima são o treinamento e capacitação da equipe bem como seu comportamento preventivo dentro da clínica.