A AIDS nos ameaça há quase 40 anos! O vírus HIV foi isolado pela primeira vez em 20 de maio de 1983, por Luc Montagnier, no Instituo Pasteur de França. A divulgação ganhou a mídia a partir da rivalidade com Roberto Gallo, do Instituto do Câncer, nos Estados Unidos. De lá para cá muitas vitórias foram conquistadas, mas a luta não cessa, pois o “inimigo” continua muito perigoso. Em tempos de COVID-19, o desafio aumenta e ganha novas faces o seu combate.
HIV, o que é?
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus invade e destrói esses linfócitos, responsáveis por organizar a resposta imunológica. Sem essa proteção imunológica, o organismo fica suscetível a infecções oportunistas, como herpes, tuberculose, pneumonia, candidíase e meningite.
A infecção pelo HIV é diagnosticada por testes laboratoriais realizados a partir de amostra de sangue coletada. Esses exames, no Brasil, podem ser o Elisa anti-HIV ou testes rápidos que detectam os anticorpos contra o HIV em um tempo inferior a 30 minutos.
Ter HIV não significa ter AIDS. Uma pessoa com HIV pode ficar anos sem que a doença se desenvolva e se manifeste. Se o teste detecta a presença de HIV e o infectado se cuida com ARV – Antirretrovirais – ele pode levar vida praticamente normal durante muitos anos. E não pode se descuidar!
“O vírus é transmitido por contato direto com fluidos corporais infectados, por relação sexual desprotegida, agulhas infectadas e por transmissão vertical (de mãe para filho) e a maioria dos infectados são assintomáticos.” (Fonte: infoescola.com/biologia/retrovirus/)
Uma pessoa com a doença da AIDS desenvolvida possui sintomas característicos como febre persistente, tosse seca prolongada, garganta áspera, suores noturnos, gânglios linfáticos com inchaço persistente por mais de 3 meses, dificuldade de foco (concentração) e dor de cabeça, muita dor de articulações e músculos, muita fadiga, grande perda de energia, cansaço acentuado e perda de peso rápida.
Retrovírus e antirretroviral
O HIV é um retrovírus que tem algumas propriedades comuns: período prolongado de incubação antes que a doença se manifeste, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune. São combatidos com os antirretrovirais, conhecidos pela sigla ARV, fármacos usados para o tratamento de infecções por retrovírus, principalmente o HIV. A sigla TARV significa terapia com antirretroviral.
Uma nova consciência global
De 1983 a 2020, muito se falou e se debateu sobre diversidade de gênero, nova consciência global foi adquirida do ponto de vista econômico, social e religioso. O desafio globalizou-se, as dificuldades cresceram, não só nações foram incluídas no programa de combate, mas também suas comunidades, pois a necessidade do combate tinha de chegar ao indivíduo. Cada direito individual tem que ser respeitado, a vida de cada cidadão tem que ser preservada – isso é compromisso global, na prática, sem retórica
Este desafio em termos de Planeta Terra, em seus mais longínquos rincões, é algo difícil de imaginar, mas essa é a meta, esse é o desafio. O Brasil tem cumprido bem este papel. Foi um dos primeiros países a compreender quão desafiador seria o combate à AIDS se os tratamentos não chegassem a todos os infectados, daí ser pioneiro na distribuição gratuita de medicamentos para este fim, em 1998.
Para compreender o surgimento, evolução, efeito na saúde e o papel do Brasil, ver: https://www.youtube.com/watch?v=ShaCZ9b1MKs&feature=youtu.be
A Covid-19 e o HIV
De acordo com a Fiocruz, a Covid-19 impacta tratamento de pacientes com HIV. “Uma das preocupações de pessoas portadoras de vírus HIV e HTLV é a continuidade de acompanhamento médico durante a pandemia de Covid-19, tendo em vista a recomendação do isolamento social para evitar o contágio do Sars-CoV-2 e o momento em que as unidades de saúde e hospitais se voltaram para o enfrentamento do novo coronavírus. A pesquisadora da Fiocruz Bahia, Fernanda Grassi, afirma que o medo de se expor ao coronavírus levou alguns pacientes a não procurarem as unidades de saúde onde faziam acompanhamento.” (Fonte: https://portal.fiocruz.br/noticia/covid-19 )
Em 2020, mais 12 milhões de pessoas contaminadas pela AIDS continuam aguardando tratamento com antirretrovirais e cerca de 1,8 milhão de pessoas continuam se contaminando. São dados estatísticos do final de 2019, da UNAIDS (fundada em 1994), conforme programa das Nações Unidas criado em 1996 para criar soluções globais e ajudar todas as nações no combate ao vírus HIV.
Com o surgimento da Pandemia do Coronavírus e o movimento para o isolamento social, muitos tratamentos foram retardados pela desinformação e pelo poder de influência da mídia, que por sua vez ficou desorientada sobre o novo normal que a sociedade do mundo todo teria que enfrentar.
O inusitado da pandemia, a falta de conhecimento, a desorientação, a desinformação e a urgência em combater um mal tão devastador e desconhecido como a COVID-19, tudo isso pôs o mundo de joelhos e assustado, afetando o combate das doenças virais, entre elas o HIV e sua manifestação com novos infectados.
É provável que os números no final de 2020, ainda não conhecidos, sejam inesperados como consequência do novo comportamento das pessoas, principalmente agentes de Saúde e infectados em tratamento. As terapias com antirretrovirais têm que continuar na mesma, ou maior, velocidade, com auxílio da informação correta sobre os novos conhecimentos adquiridos no combate à Covid-19. Esses dois vírus – coronavírus e HIV – com profundas implicações sociais e econômicas são o desafio do momento para toda a sociedade humana.
A Woson, empresa que tem como missão a promoção da Saúde e a qualidade de vida, vem contribuindo com sua linha de produtos voltada para uma biossegurança responsável, conforme os mais rigorosos princípios e exigências dos órgãos internacionais.
De mãos dadas com a promoção do homem, a Woson cumpre sua missão ao entregar tecnologia de ponta para o controle de infecção nos ambientes de tratamento da Saúde, ajudando a inibir as contaminações.
A Saúde é dever e compromisso de todos. Do cidadão comum e dos profissionais diretamente envolvidos em atividades de Saúde. Da Woson também!
Woson
Biossegurança responsável.