Embalagem de Materiais - Protocolo de biossegurança

O tema de hoje é embalagem de materiais.

 “O Controle da Infecção, para ser efetivo, exige um rigoroso protocolo de atos biosseguros, tal qual uma corrente em que cada ação equivale a um elo, todos igualmente importantes.” (www.wosonlatam.com.br/blog). A embalagem criteriosa é um desses elos. Barreiras preconizadas pela Anvisa e recomendadas pela Dra. Lusiane Borges, MBA em Esterilização:

O Spunlace é um nãotecido hidroentrelaçado. SMS é um nãotecido termoligado de 60 g/m², com filamentos 100% polipropileno. E o papel crepado é feito à base de celulose. O papel grau cirúrgico possui duas lâminas unidas nas laterais, uma plástica e outra de papel microporoso. Este papel é feito à base de fibra celulose, com alto grau de pureza, gramatura 60 a 65 g/m² para propiciar ação mecânica de abertura e fechamento dos poros e favorecer a ação efetiva do vapor saturado da autoclave. Para a proteção da esterilidade do material, o papel grau cirúrgico exige selagem nos extremos com alto grau de aderência entre lâminas, de forma a não descolar durante todo o processo de manipulação, autoclavagem, armazenagem e reuso. Romper a selagem comprometeria a cadeia de proteção.

- Dicas para a Rotina da Central de Esterilização sobre Embalagem:

2. Preservar margens suficientes para expansão dentro da autoclave.

3. Atentar para a temperatura correta, normalmente 121°C ou 134°C, conforme orientação dos fabricantes do material.

4. Proteger cortes e pontas para evitar danos no pacote.

5. Evitar corte com corte, para não haver danos nos fios.

6. Quando utilizar cassetes, bandejas, caixas, suportes e similares, a lâmina microporosa deve ficar do lado aparente do material
e não do fundo, para facilitar ação do vapor.

7. Pacotes muito cheios afetam a eficácia da esterilização.

8. O uso do papel crepado pede dobradura correta parafacilitar a abertura e manipulação (na Internet tem vários filmes ilustrando como dobrar o crepado).

9. Armazenar pacote em locais secos, frescos e bem fechados para evitar sujidades externas e insetos roedores.

10. Fazer uso de termosseladoras de qualidade comprovada, com 12mm de largura da selagem e aderência. (solda) absoluta.

 

https://www.apcdrp.com.br/arquivos/jornal/9/4622d1c91d077f5260115000885ff422ea1e25f9.pdf

Saiba mais:  https://youtu.be/8mTEAFA7ueo

Texto escrito por:

  • Depoimento - Waldomiro Peixoto
    Waldomiro Peixoto
    Consultor Técnico Woson
Decreto Municipal de Ribeirão Preto Nº118 - 24 de maio de 2021 Links Úteis